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FAQ - PErguntas Frequentes

Isca Dinagro-S

1. Colocar a isca dentro dos olheiros (comumente chamado de embuchamento);
2. Colocar a isca em cima das trilhas/carreiros;
3. Colocar a isca espalhada em cima da terra solta (ou murundu);
4. Não utilizar a técnica recomendada para calcular a dose de isca necessária.

1. Confira se o sauveiro está ativo, se tem formigas retirando terra ou carregando folhas;
2. Realize a medição correta do ninho (Comprimento e Largura em forma de “L”);
3. Localize os olheiros ativos por onde as formigas estão entrando com folhas em um raio de 3 m ao redor do formigueiro;
4. Aplique a dosagem correta de isca formicida DINAGRO-S (10 g isca/m² de terra solta);
5. Atente-se para a previsão do tempo! A Dinagro tem opções de isca formicida para dias secos e chuvosos!

Para identificar os danos que elas causam é preciso estar atento aos seguintes indicativos:

1. As plantas estão desfolhadas?
2. Tem folhas cortadas caídas no solo?
3. É possível identificar a existência de trilhas?
4. Os ninhos estão com os montes de terra solta nova?

Se a resposta for sim para todas essas perguntas, é possível que você tenha danos econômicos por causa dessa praga, sendo necessário controlá-la.

As formigas cortadeiras pertencem a uma tribo chamada Attini, que tem por característica, o cultivo de um fungo que lhes serve de alimento, elas existem há mais de 50 milhões de anos. Sendo assim, podemos entender que elas possuem uma grande capacidade de adaptação no meio ambiente. Levando em consideração também que cada ninho funciona como um organismo isolado, tendo suas próprias preferências, é muito difícil ter um controle de 100% em uma única aplicação. Um controle de 80% já é considerando eficiente, caso necessário fazer a reaplicação nos ninhos que sobreviveram, aguardar 150 dias.

Para ter certeza de que o controle foi realizado de forma eficiente, deve-se voltar na área e conferir se os ninhos estão ativos, sendo importante aguardar, no mínimo, um período de 150 dias para os ninhos de saúva e 30 dias para os ninhos de quenquém. A maneira mais fácil de realizar essa checagem é observando quatro pontos principais:

1. se tem movimentação de formigas no ninho;
2. se tem deposição de terra solta nova sobre o murundu;
3. se tem folhas cortadas ao redor ou em cima do ninho;
4. se ao “cutucar” um olheiro com um graveto as formigas saem.

Se as respostas forem negativas, o ninho está controlado!

A primeira atividade a ser realizada nas áreas de pré-plantio de qualquer cultura, deve ser o controle de formigas cortadeiras. Realizando corretamente a aplicação de isca formicida nessa fase de implantação garante-se uma maior sobrevivência de mudas, diminuindo os custos com replantio e assegurando um bom desenvolvimento inicial das plantas.

1. Garanta que a isca formicida esteja armazenada em local exclusivo para produtos tóxicos e mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada;

2. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto;

3. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas;

4. Fique de olho na previsão do tempo e garanta que nos dois dias anteriores a aplicação de isca convencional não tenha chovido e que também não choverá nas próximas 48 horas;

5. Aguarde 40 dias para entrar com o controle de formigas cortadeiras após a passagem de maquinário pesado na área. Esse é o tempo que elas podem levar para se reestabelecer depois de um estresse mecânico;

6. Realize a medição da terra solta do ninho e aplique a dosagem correta de isca formicida DINAGRO- S (10 g/m²) pois, se o ninho for subdosado ele voltará com o corte de folhas.

Para aplicar a dosagem correta de isca formicida é necessário fazer a medição da área de terra solta do ninho em metros e aplicar 10 g/m² de isca formicida DINAGRO-S nos olheiros de alimentação, local por onde as formigas estão carregando folhas para o interior no ninho.

Para facilitar o cálculo, deve-se realizar o método da medição, que consiste em:

1. Medir a largura e o comprimento do ninho (em formato de “L”), com passadas de 1 metro. Exemplo: 5 m de largura e 3 m de comprimento (15 m²).
2. O menor valor encontrado corresponde ao número de olheiros a serem procurados ao redor da terra solta. Exemplo: 3 olheiros de alimentação.
3. O maior valor encontrado corresponde à quantidade de doses de 10g de isca formicida que deve ser aplicada ao lado de cada olheiro. Exemplo: 5 doses em cada olheiro.

No exemplo citado, encontramos um ninho de 15 m² (3×5). A dose recomendada para este ninho é de 150 g de isca formicida (10 g/m²), que deve ser atingida aplicando-se 5 doses de 10 g (50 g) ao lado de 3 olheiros.

Em situações de campo é normal encontrarmos mais ou menos olheiros de alimentação. Caso encontre olheiros a mais, recomenda-se aplicar, pelo menos, uma dose (10 g) a um palmo de distância. Caso se encontre menos olheiros, é necessário voltar nos olheiros que já receberam a dosagem e reaplicar até atingir a dose recomendada de 10 g/m².

É muito importante aplicar a dose correta necessária para controlar o formigueiro. Uma subdosagem pode amuar o ninho, que cessará as atividades de corte de folhas por um tempo, porém voltará a cortar mais tarde.

Não se deve aplicar isca formicida em cima da terra solta. Os olheiros da terra solta são utilizados para limpeza do ninho e deposição de terra proveniente da escavação. Deve-se focar nos olheiros de alimentação, que se encontram fora da área de terra solta e que são locais por onde as formigas entram com folhas.

Não. Cada espécie de formiga cortadeira possui uma preferência alimentar. De modo geral elas são atraídas pelo cheiro das plantas e atacam preferencialmente as folhas mais novas, que são mais fáceis de cortar. A Saúva Limão ataca plantas dicotiledôneas como citros e eucalipto, já a Saúva Cabeça-de-Vidro ataca tanto monocotiledôneas, como milho e pastagem, quando dicotiledôneas, como citros e eucalipto.

As formigas cortadeiras estão divididas em dois gêneros de grande importância econômica, Atta e Acromyrmex, conhecidas popularmente como saúvas e quenquéns.

As formigas do gênero Atta (saúvas) são maiores, apresentam 3 pares de espinhos no dorso, constroem ninhos grandes, com grande deposição de terra solta. Sua população pode chegar a 7 milhões de indivíduos.

As formigas do gênero Acromyrmex (quenquéns) são menores, apresentam 4 pares de espinhos no dorso, depositam pouca ou nenhuma terra solta, e sua população pode chegar a 170 mil indivíduos.

A Isca Formicida Dinagro-S é composta por um atrativo (polpa cítrica) e um ingrediente ativo (Sulfluramida).

A Sulfluramida é um inseticida de ação lenta que age por ingestão e sua concentração é de 0,3 %. Essas características tornam a Isca Formicida DINAGRO-S ideal no controle de formigas cortadeiras, sendo um produto de classificação toxicológica V – Categoria 5. Produto improvável de causar dano agudo.

É conhecido que as formigas cortadeiras são orientadas para o forrageamento por estímulos do meio, a exemplo o odor de plantas. Os voláteis liberados pelas plantas são captados pelas antenas.

A polpa cítrica, utilizada na isca formicida, é bastante atrativa às formigas cortadeiras que, preferem a isca em detrimento às plantas.

As formigas se orientam pelo olfato, quando percebem que existe uma fonte de alimento para o fungo mais atrativa, de fácil acesso e sem dificuldades para transportar, elas mudam o foco do corte de folhas para o transporte da isca formicida para dentro do ninho.

Não. A isca formicida é um inseticida e o alvo, portanto, são as formigas. Quando as operárias jardineiras são contaminadas pelo princípio ativo elas deixam de cuidar do fungo ocorrendo, então, uma desorganização geral nos jardins de fungo, permitindo a entrada de novos organismos contaminantes (fungos e bactérias).

Não. A isca formicida Dinagro-S convencional não pode ser aplicada com umidade, apenas em solo seco e com previsão de 2 dias sem chuva. Para situações de umidade utilizar a isca Dinagro-S resistente.
Obs. Para saber mais sobre a isca Dinagro-S resistente, verificar itens 29 a 34.

O forrageamento (ato de sair à procura de material vegetal, cortar e carregar) em formigas cortadeiras está ligado aos fatores: temperatura e umidade. De modo geral podemos dizer que o forrageamento diminui em condições extremas de temperatura e se intensifica com o aumento da umidade relativa do ar. Ou seja, as melhores épocas para aplicação de isca formicida são em períodos de temperaturas amenas, entre 19° e 25°C, com umidade relativa do ar maior que 40%. De acordo com os estudos da literatura, para todos os biomas do Brasil, os melhores meses do ano para realizar o controle são no outono e no verão.

De 3 a 7 dias após a aplicação da isca formicida já será possível perceber uma grande mortalidade de formigas e a parada no corte de folhas. Porém, para confirmar a mortalidade de um formigueiro é necessário aguardar no mínimo 150 dias após a aplicação de isca. Esse período se deve ao fato de que para o ninho estar morto a sua rainha deve ter morrido e assim, não mais produzir formigas novas. Após esse tempo, se não houver mais movimentação de formigas é possível dizer que todas morreram e o ninho foi controlado.

Não é recomendado. A terra solta do formigueiro é o local onde estão os olheiros de ventilação e limpeza do ninho. Através deles as formigas retiram rejeitos e terra provinda da escavação do ninho. Os olheiros que devem ter atenção para controle são os olheiros de alimentação e as trilhas, pois é através deles que as cortadeiras entram com o alimento para levar ao fungo.

Não. Durante o transporte de folhas, parte da seiva da planta é ingerida pelas formigas, porém sua principal fonte de alimento é o fungo simbionte localizado no interior do formigueiro. A relação das formigas com o fungo é considerada mutualística, a formiga fornece o alimento necessário para o fungo crescer e se desenvolver e, em contrapartida, o utilizam como fonte de alimento.

Dentro de um formigueiro, pode-se dividir as formigas operárias em quatro diferentes castas, cada casta possui uma função específica e essa função geralmente está relacionada ao tamanho das formigas. A menor casta é das operárias jardineiras, que são responsáveis pelo jardim de fungo e por alimentar a colônia. As operárias generalistas, um pouco maiores são responsáveis pela limpeza de tudo que chega do ambiente externo e das câmaras de lixo, elas cuidam das formigas que estão nascendo e da rainha. Um pouco maiores são as operárias cortadeiras, que saem do ninho para construir trilhas, cortar e transportar folhas e os soldados são ainda maiores, responsáveis pela proteção do ninho. A maior formiga da colônia é a rainha, uma vez que carrega todo material genético para a postura de ovos.

Ao contrário do que muitos pensam, as formigas não crescem ao longo do seu ciclo de vida, elas nascem, vivem e morrem do mesmo tamanho, exercendo a mesma função de acordo com a casta a que pertencem.

Para a correta manipulação da isca formicida é importante que se tome alguns cuidados ao manuseá-la, como:

• Utilizar os EPI’s adequado: luvas e botas de borracha, macacão com mangas compridas e máscara de proteção;
• Retirar os animais da área em que se está realizando a aplicação e só retornar quando a isca for completamente carregada. Caso não seja, deve-se recolher o produto antes de reintroduzir os animais;
• Não reutilizar as embalagens vazias;
• Armazenar o produto em local seco e arejado, longe do alcance de animais e crianças;
• Utilizar os EPI’s no descarte das embalagens vazias.

A revoada ou voo nupcial é o momento em que acontece o acasalamento dos alados tanajura (fêmea) e o bitú (macho) após serem liberados de formigueiros adultos. Cada tanajura pode acasalar com até 8 bitús para que possa armazenar o maior número de espermatozoides possível. No Sudeste, a revoada acontece nos meses de outubro, novembro e dezembro, quando o clima está quente e úmido.

Os ninhos surgem após o período da revoada (acasalamento). Após a fecundação o bitú (macho) morre e a tanajura (fêmea) cai no solo, retira suas asas e começa a cavar um orifício de até 25 cm. Dessa escavação surge a primeira câmara ou panela do ninho, a tanajura agora se torna rainha, regurgita o fungo que trouxe do seu ninho de origem e começa a cultivá-lo com ovos de alimentação e secreções. Após 3 meses fazendo a postura de ovos das operárias, surge o primeiro olheiro e as cortadeiras começam a atividade de corte e carregamento de folhas, chamada de forrageamento.

Não. A isca formicida Dinagro-S foi desenvolvida especialmente para formigas cortadeiras. Essas formigas são consideradas as principais pragas agrícolas, pois realizam o corte das folhas das plantas ocasionando um grave nível de dano econômico. As formigas doceiras, como as que encontramos em casa, e demais tipos de formigas, possuem diferentes hábitos de vida, por isso é necessário utilizar outros métodos para controlá-las.

Quando a aplicação é bem feita e nos locais adequados, próximos aos olheiros por onde as formigas estão entrando com folhas, fora da terra solta e fora da trilha, as formigas podem carregar a isca em até 48 horas após da aplicação.

Cada ninho de formiga é considerado um organismo em particular e o carregamento de isca pode ser afetado por fatores externos como umidade, temperatura ou qualquer outra interferência que possa desviar o foco das formigas. Caso o carregamento não for total e tiver sobra de isca no local, pode ocorrer a subdosagem do ninho e consequente amuamento. O amuamento consiste na paralisação das atividades externas, mas não das atividades internas, as formigas se reorganizam e voltam a cortar folhas. Quando isso acontecer é necessário realizar a próxima aplicação de isca depois de 150 dias da primeira, sendo importante observar se a atividade de forrageamento do ninho voltou ao normal.

Sim. Como a isca formicida é um produto de ação lenta é normal que até 7 dias após a aplicação ainda se encontre formigas forrageando folhas. Depois desse período o corte de folhas é cessado e já é possível observar pouca mobilidade das formigas na área.

Logo após 24 horas da aplicação de isca formicida, cerca de 50 a 70% das formigas já estão intoxicadas, iniciando o processo de mortalidade das formigas jardineiras e o colapso do fungo que deixa de ser cuidado por elas. O corte de folhas cessa após o sétimo dia e a paralisação de terra solta e movimentação de formigas pode ser observada no período entre 15 e 60 dias. Como a rainha é última a morrer, deve-se aguardar no mínimo 150 dias para afirmar a mortalidade do ninho.

Sim. As formigas cortadeiras devem manter o nível de umidade dentro do ninho em uma faixa ideal para sua sobrevivência. Por isso, para regularem essa umidade elas podem devolver tanto iscas como folhas. A devolução é uma atividade comum e para o controle ser eficaz é considerado aceitável até um nível de 20% de devolução de isca. Para saber se a devolução foi baixa ou alta é necessário que se tenha o conhecimento da quantidade de isca aplicada para cada ninho.

Deve-se aguardar 150 dias depois da última aplicação. Mesmo que o ninho comece a cortar folhas, as operárias cortadeiras não estão em número suficiente para transportar toda a quantidade de isca formicida que o ninho precisa para ser controlado. Por isso, deve-se aguardar os 150 dias e só então reaplicar a isca conforme a recomendação de medição do ninho.

Isca Dinagro-S Resistente a Umidade

Não. A isca Dinagro-S Resistente não é a prova d’água e sim resistente. Ela se mantém viável e eficaz quando submetida a chuvas isoladas, solo úmido e aos orvalhos mais intensos. Em casos de chuvas incessantes ou em formações de lâminas d’água por dias consecutivos não é recomendado o controle, uma vez que, a atividade forrageira das formigas cortadeiras também é impactada nessas condições. 

A isca suporta a exposição a umidade de orvalhos intensos e chuvas intermitentes permanecendo atrativa por alguns dias, a depender do tempo de exposição à umidade e intensidade da chuva. O carregamento da isca pelas cortadeiras pode durar até 48 horas. Por isso, a isca resistente é ideal para o controle em situações de imprevisibilidade do clima, pois ainda que chova, o produto se mantem a disposição para o carregamento.

As variáveis envolvendo devoluções de isca por ninhos de Saúvas podem ser extensas e vão desde o transporte, a armazenagem, condições climáticas, questões biológicas do inseto como umidade interna e tamanho do ninho até histórico de controle da área (ultima aplicação, produtos utilizados, etc.)

Quando a maioria dos ninhos da área tratada apresentar uma devolução acima de 20% do total aplicado em cada um deles, consideramos um fator de atenção, mas, ainda nada podemos inferir sobre a eficiência final da aplicação.

Para fazer essa avaliação é importante saber a quantidade de isca aplicada em cada ninho.

Em casos de devolução de isca é comum vermos os pellets da isca resistente devolvidos com aparência íntegra, isso porque ele resiste mais a umidade que a isca convencional, que aparece inchada quando devolvida.

Não. A isca resistente já passou pelo seu período de experimentação tanto laboratorial como de campo, em testes assistidos e operacionais. O produto já está validado para uso comercial e já é usado operacionalmente nos grandes players do mercado florestal. 

Sim. A metodologia de aplicação para a isca resistente é a mesma utilizada para a isca convencional, de acordo com a escolha da empresa. As precauções e cuidados em relação ao uso dos EPIs e descarte de embalagens também seguem iguais.

Assim como a isca convencional, o alvo da isca resistente são as formigas cortadeiras Atta e Acromyrmex, conhecidas como: Saúvas e quenquéns.

Pode-se realizar um teste muito simples para mostrar para a equipe de campo que a isca funciona quando molhada: separe um copo plástico de água e coloque a isca resistente dentro, espere cerca de 2 minutos e depois oferte essa isca em um olheiro de formiga cortadeira que esteja com atividade. Instantaneamente, eles verão que os pellets da isca permanecem com a estrutura perfeita para o carregamento das cortadeiras.

Sim. É normal ver cortadeiras e soldados ainda trabalhando na área após 14 dias da aplicação de isca. Isso acontece pois, a intoxicação através da sulfluramida acontece em 50-60% das formigas jardineiras e generalistas, que estão trabalhando internamente na colônia, o restante das operárias como as cortadeiras e os soldados, que vemos trabalhando fora, morrem por inanição devido ao colapso do fungo alimentício.

Após a aplicação é importante que o carregamento tenha sido de pelo menos 80% do total de isca aplicada. Após essa verificação, é só após 150 dias que podemos afirmar a mortalidade do ninho.

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