Modo de Ação
1. TRANSPORTE DA ISCA PARA O INTERIOR DO NINHO
1. TRANSPORTE DA ISCA PARA O INTERIOR DO NINHO
As formigas conduzidas até uma fonte de alimento somente mudam seu objetivo se encontrarem um alimento mais atrativo, a isca formicida. A polpa cítrica que compõe a isca granulada exerce forte atração para as formigas cortadeiras que a transportam para dentro da colônia e a distribuem no jardim de fungo.
A sulfluramida tem ação por ingestão. Assim, no transporte da isca para o interior do ninho já se inicia a contaminação das operárias pela ingestão de diminutas partículas com inseticida.
A sulfluramida tem ação por ingestão. Assim, no transporte da isca para o interior do ninho já se inicia a contaminação das operárias pela ingestão de diminutas partículas com inseticida.
2. Distribuição e processamento da isca formicida
2. Distribuição e processamento da isca formicida
No interior da colônia, as operárias jardineiras e generalistas se encarregam de distribuir a isca nas câmaras de fungo, hidratar os pellets de isca e fragmentá-los em pedaços menores antes da incorporação no jardim de fungo.
Para hidratar os pellets de isca as operárias lambem os grânulos e ingerem diminutas partículas de isca com inseticida.
Nesta etapa de processamento da isca as operárias se intoxicam mais rapidamente e intensamente.
Para hidratar os pellets de isca as operárias lambem os grânulos e ingerem diminutas partículas de isca com inseticida.
Nesta etapa de processamento da isca as operárias se intoxicam mais rapidamente e intensamente.
3. Incorporação da isca no jardim de fungo
3. Incorporação da isca no jardim de fungo
Depois do processamento da isca formicida (hidratação e fragmentação) as operárias jardineiras incorporam os pequenos fragmentos de isca no jardim de fungo.
Esse processo ocorre de 6 a 18 horas após aplicação da isca. As jardineiras, já contaminadas, contaminam as demais operárias através da atividade de troca de alimento e outras substâncias pela boca (trofalaxia).
Neste momento 50 a 70% das operárias já estão contaminadas.
Esse processo ocorre de 6 a 18 horas após aplicação da isca. As jardineiras, já contaminadas, contaminam as demais operárias através da atividade de troca de alimento e outras substâncias pela boca (trofalaxia).
Neste momento 50 a 70% das operárias já estão contaminadas.
4. Mortalidade e paralisação no corte de folhas
4. Mortalidade e paralisação no corte de folhas
4 dias após aplicação
Depois de 3 a 4 dias da oferta da isca, observa-se grande mortalidade de operárias e as que ainda estão vivas apresentam-se com pouca mobilidade no campo e deixam de cortar folhas.
A mortalidade se deve ao fato da sulfluramida inibir a síntese de ATP no organismo do inseto.
A mortalidade se deve ao fato da sulfluramida inibir a síntese de ATP no organismo do inseto.
5. SOMENTE A RAINHA ESTÁ VIVA
5. SOMENTE A RAINHA ESTÁ VIVA
13 DIAS APÓS APLICAÇÃO
Após o 4º dia ocorre a desorganização geral na cultura de fungo.
Com a morte das operárias, o fungo deixa de ser cuidado, cresce descontroladamente e começa a ser colonizado por fungos e bactérias contaminantes.
A partir do 13º dia somente a rainha está viva e pode permanecer viva por mais 40 dias.
Com a morte das operárias, o fungo deixa de ser cuidado, cresce descontroladamente e começa a ser colonizado por fungos e bactérias contaminantes.
A partir do 13º dia somente a rainha está viva e pode permanecer viva por mais 40 dias.
6. MORTE DA RAINHA E FIM DO FORMIGUEIRO
6. MORTE DA RAINHA E FIM DO FORMIGUEIRO
120 A 150 DIAS APÓS APLICAÇÃO
Com a morte da rainha consideramos o formigueiro extinto.
Para alcançarmos este objetivo é necessário a escolha de um formicida de qualidade, intervenção na época correta, pessoal treinado para aplicação do produto, cuidados no armazenamento e manipulação do formicida, correto dimensionamento do ninho e consequentemente das doses de formicida.
A mortalidade do formigueiro pode levar até 150 dias.
Literatura consultada: Formigas cortadeiras (Biologia, Ecologia, Danos e Controle) FORTI & BOARETTO, 1997.
Para alcançarmos este objetivo é necessário a escolha de um formicida de qualidade, intervenção na época correta, pessoal treinado para aplicação do produto, cuidados no armazenamento e manipulação do formicida, correto dimensionamento do ninho e consequentemente das doses de formicida.
A mortalidade do formigueiro pode levar até 150 dias.
Literatura consultada: Formigas cortadeiras (Biologia, Ecologia, Danos e Controle) FORTI & BOARETTO, 1997.