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Notícia - Isca Dinagro – S Resistente

MEBIO – Entenda quando usá-lo

As formigas cortadeiras destacam-se por sua importância econômica e são consideradas as principais pragas presentes em florestas plantadas. Isso se deve às intensas desfolhas que ocasionam nas plantas atacadas, sua ocorrência ao longo do ano e aos sucessivos ataques durante todas as fases do desenvolvimento da planta, podendo causar não só perda em produtividade como também a mortalidade de árvores. As principais espécies de formigas cortadeiras pertencem aos gêneros Atta spp. e Acromyrmex spp. e são popularmente conhecidas por saúvas e quenquéns, respectivamente.

Por serem insetos eussociais as formigas cortadeiras desenvolveram ao longo de milhares de anos estratégias que dificultam seu controle e, portanto, para o sucesso e efetividade no manejo desses insetos-praga é fundamental o conhecimento de sua biologia e comportamento, além de uma programação de controle que considere os fatores climático, operacional e metodológico. Ainda assim, entre os métodos disponíveis, o controle de formigas cortadeiras com iscas granuladas à base de sulfluramida 0,3% é considerado o mais eficiente, seguro, economicamente viável e ambientalmente aceito.

Recomenda-se que o controle químico de saúvas e quenquéns ocorra entre os meses de abril a setembro em regiões do país onde o clima é predominantemente seco, já que este período de estiagem favorece a aplicação de isca formicida. No entanto, pesquisas recentes revelam que nos meses mais chuvosos (outubro a março) a atividade forrageira (corte de folhas) das saúvas é mais acentuada. De forma geral, a atividade forrageira em ninhos de saúva apresenta-se inconstante ao longo do ano e pode ser diminuída no período de revoada (meses de setembro a dezembro). 

Algumas regiões brasileiras apresentam particularidades climáticas que merecem atenção. São regiões mais quentes e com precipitação constante ao longo do ano que, com estas características, interferem não só na biologia da formiga cortadeira, podendo ocasionar mais de uma revoada anual, como também implica em um desafio ainda maior aos produtores que terão o controle inviabilizado por chuvas não previstas que geram atrasos no planejamento operacional.

A eficiência do controle, portanto, é comprometida nas épocas de chuva já que a umidade desestrutura fisicamente a isca e consequentemente diminui sua atratividade, tornando-a imprópria ao carregamento pelas formigas.

Tendo em vista a problemática de utilização da isca granulada em situações de umidade, ocasionada por chuva ou orvalho excessivo, foram desenvolvidas as micro embalagens porta iscas como forma de proteger o produto e garantir que a janela de controle não seja prejudicada. Além disso, respeitando as necessidades dos produtores de florestas em seguir as recomendações dos órgãos certificadores à manejar sustentavelmente suas florestas, a Dinagro desenvolveu o MEBIO®.

O MEBIO® é uma micro embalagem biodegradável confeccionado em papel que acondiciona e protege a isca formicida Dinagro-S da umidade sem perda de atratividade, proporcionando maior durabilidade do produto no campo. É recomendado tanto para o controle de saúvas como para controle de quenquéns.

O produto permanece viável por até 30 dias no campo sob precipitação diária de 1 mm ou ainda, 4 dias quando a precipitação atinge os 30 mm (conforme gráfico abaixo). Além disso, de modo a facilitar a aplicação do produto e a garantir rendimento operacional satisfatório, é oferecido nas versões de 5 e 10 gramas para aplicação manual e mecanizada.

gráfico

Esta é a Dinagro, que há 50 anos investe em inovação e tecnologia no ramo de iscas formicidas. Sempre atenta às necessidades de seus clientes, busca constantemente por soluções eficazes e informações que venham a contribuir com a sustentabilidade do manejo de formigas cortadeiras no Brasil.

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